O Estado da Nação

“Portugal precisa de estabilidade, de confiança no Governo e nas instituições, de progresso e também de entendimento.”

No passado dia 17 de julho decorreu, na Assembleia da República, o debate sobre o Estado da Nação. Nessa ocasião, foi possível, a quem assistiu, constatar o estado de transformação do nosso país. Um clima de mudança que há muito se ambicionava. E digo isto porque nos poucos mais de cem dias de governação foi possível revelar avanços a vários níveis – Economia, Educação, Administração Pública, Saúde, Agricultura e Pescas, Indústria, PRR, combate à burocracia e corrupção, Juventude, Idosos e Paz Social. E esse é o rumo para a estabilidade de que Portugal tanto precisa. A verdade é esta! – Portugal precisa de estabilidade, de confiança no Governo e nas instituições, de progresso e também de entendimento. E tudo isso ficou sobejamente claro nas palavras proferidas pelo primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, quem, com firmeza e convicção na atitude, mostrou aos portugueses e às portuguesas que este é um Governo que procura ir ao encontro das soluções para o país.

E ficou claro que não se deve confundir ambição, preparação e convicção com arrogância. Também ficou claro que a diferença partidária faz parte de uma democracia saudável, onde se devem naturalmente cruzar caminhos de entendimento e de uma vontade coletiva de ver o país evoluir. Outrossim, é reconhecer que no seio dessa diferença deve haver seriedade na ação política, rigor na estruturação da oposição, da crítica e na ação fiscalizadora do Governo. Portugal merece essa lealdade das diferentes forças partidárias em prol do bem comum e de quem representam. Portugal merece coerência na atividade política, que promova a tal estabilidade que agora começa a vislumbrar.

Uma boa governação está necessariamente orientada para o crescimento económico. E, a propósito de crescimento económico, sublinho o Pacote de 60 Medidas para Acelerar a Economia, recentemente aprovado em Conselho de Ministros, com uma sólida e forte orientação para as medidas fiscais, o financiamento e a capitalização das empresas, a atração e fixação de talento, a inovação, a reindustrialização e a sustentabilidade dos investimentos e das políticas.

* Deputada do PSD na Assembleia da República eleita pelo círculo da Guarda

Sobre o autor

Dulcineia Catarina Moura

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