Os portugueses voltam este domingo às urnas, mas desta vez para eleger 21 dos 720 eurodeputados do Parlamento Europeu para um mandato de cinco anos.
Este ano concorrem 17 partidos e coligações, o mesmo número que em 2019: Aliança Democrática (PSD/CDS/PPM), PS, Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, CDU (coligação PCP/PEV/ID), Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.
A novidade é que qualquer eleitor poderá votar no lugar que escolher, bastando para isso apresentar um documento de identificação. Isto para evitar que se repitam as altas taxas de abstenção que se têm registando no nosso país. A exceção aconteceu em 1987, nas primeiras eleições europeias nas quais Portugal participou já como estado-membro, quando a abstenção foi de apenas 27,58 por cento, tendo aumentado para 48,9% apenas dois anos depois.
A partir de 1994, a taxa de abstenção foi sempre superior a 50 por cento e de 66,16 por cento em 2014. Há cinco anos, em 2019, foi atingido um máximo histórico, já que 69,27 por dos eleitores portugueses não votaram.
Nesse ano o PS venceu com 33,38 por cento dos votos, conquistando nove lugares no Parlamento Europeu. O PSD ficou em segundo, com 21,94 por cento dos votos e seis eurodeputados, seguindo-se o BE, com dois (9,82 por cento). A CDU também conseguiu dois lugares, enquanto o CDS-PP e o PAN elegeram um eurodeputado cada.
