António Saraiva & Filhos destaca o trabalho árduo como indicador de sucesso

A António Saraiva & Filhos é uma empresa de construção civil, que trabalha principalmente em obras públicas. Existe desde 1968 e tem cerca de 170 trabalhadores. O negócio começou com obras de terraplanagem e pavimentação de pequenos caminhos e estradas municipais nos concelhos de Almeida, Pinhel e Figueira de Castelo Rodrigo e, em 1978, dez anos após a fundação, executou a sua primeira empreitada para a ex-JAE – Junta Autónoma das Estradas.
A empresa começou com António Saraiva há 55 anos, tendo recebido esta distinção do IAPMEI «cinco ou seis vezes» ao longo dos anos. De acordo com o atual diretor, David Saraiva, «houve alguns anos em que não recebemos esta marca, com um intervalo, às vezes, de dois anos». Nos últimos seis anos, a empresa apresenta uma média de volume de negócios da ordem dos 12,5 milhões de euros e, para o responsável, ser novamente uma das melhores PME do distrito da Guarda consegue-se com «muito trabalho árduo, com uma equipa que tem que estar motivada para trabalhar e também pela preferência que alguns clientes vão tendo pela gente».
Relativamente a projetos futuros e ambições de expandir a empresa, o atual diretor da António Saraiva & Filhos afirma que tudo depende do mercado e das «oportunidades de negócio». Atualmente, a empresa tem uma área de intervenção geográfica que vai «do Douro para baixo», até ao Algarve e Alentejo. «O meu objetivo para já é estabilizar o negócio durante mais um ano ou dois e depois, conforme as oportunidades, vamos vendo», salienta David Saraiva.
Desde 2017, a empresa de construção civil e obras públicas tem também procurado soluções que garantam a sustentabilidade ambiental e está autorizada pelo Ministério da Economia, Inovação e Desenvolvimento como Centro de Receção de Resíduos de Construção e Demolição (RCD) para a armazenagem, reciclagem e recuperação de matérias inorgânicas destes resíduos. Os produtos reciclados são incorporados nas misturas betuminosas ou nas camadas de leito do pavimento, conforme as especificações do LNEC – Laboratório Nacional de Engenharia Civil. Caso não possam ser reutilizados, são enviados para entidades licenciadas para a valorização e tratamento.