O Sporting da Covilhã terminou o ano com um empate em Touriz no passado domingo. Foi o terceiro empate dos serranos em cinco jogos e, apesar de ser um ponto importante num campo difícil, pedia-se mais à equipa de Vítor Cunha para não deixar fugir ainda mais o líder da tabela.
A partida foi bem interessante, já que as duas formações estavam apostadas em conquistar os três pontos, tendo faltado apenas o colorido dos golos para o espectáculo ser ainda mais vibrante. Os visitantes apresentaram-se com uma alteração no onze, entrando Piguita, depois de longa paragem, para o centro da defesa, enquanto Alex fez dupla com Banjai no centro do terreno. O encontro começou a todo o gás, com a jovem equipa de Touriz a incomodar logo desde o início a defesa serrana. Aos 2 , Sílvio entrou em velocidade na área do Covilhã e rematou a centímetros do poste. Na jogada seguinte foi Ito quem esteve perto de abrir o activo, mas Igor começou a sua tarde de boas defesas, segurando o remate do médio. A partir dos 10 , o Covilhã passou a responder ao bom início dos locais e também começou a criar situações de perigo junto da baliza do Tourizense. Aos 17’, Bruno Nogueira teve a melhor hipótese de golo dessa fase, quando apareceu isolado na cara do guardião, mas Filipe, atento, opôs-se ao disparo do extremo serrano.
Mas o domínio dos “leões da Serra” durou pouco. Perto da meia-hora, a equipa de Touriz esteve, de novo, muito perto de chegar ao golo, só que Igor voltou a brilhar num forte remate de João Martins. A partida jogava-se sempre a alta velocidade, com os locais a mostrarem a excelente qualidade do plantel perante um Covilhã que também tinha as suas armas, especialmente a velocidade de Bruno Nogueira. A segunda parte começou em grande ritmo e com uma grande oportunidade da equipa da casa, mas o disparo de André Fontes foi salvo pela intervenção de Alex. No entanto, neste período, Igor teve muito trabalho para manter o nulo. Vítor Cunha ainda mexeu no Covilhã, lançando Paulo Campos e Luizinho, mas Bruno Nogueira foi o único a criar situações de perigo na área contrária. Já perto do fim, aos 83’, a equipa da casa esteve muito perto de marcar, mas João Martins voltou a encontrar a oposição de Igor, que efectuou uma defesa quase impossível. Na jogada seguinte, num lance muito confuso, Pedro Fontes foi expulso e o Covilhã jogou os derradeiros minutos do encontro em superioridade numérica. E já nos descontos, os visitantes poderiam ter marcado o golo da vitória, mas Paulo Campos foi demasiado lento e permitiu o corte de um defesa.
Francisco Carvalho