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Aprovada moção pela continuidade da PJ

Documento apresentado pelos vereadores do PSD foi aprovado por unanimidade

A Câmara da Guarda aprovou, por unanimidade na última reunião do executivo, uma moção a defender a manutenção da Polícia Judiciária na cidade. O documento que defende a continuidade do Departamento de Investigação Criminal (DIC) da PJ da Guarda foi apresentado pelos três vereadores do PSD na autarquia.

Na moção, a autarquia guardense apresenta como argumentos para a manutenção da PJ na cidade a proximidade da fronteira com Espanha e a existência de instalações «adequadas e funcionais». Ana Manso frisou que a proposta foi apresentada «considerando as declarações públicas do ministro da Justiça», segundo as quais «na zona Centro ficará apenas uma Directoria da PJ e as notícias públicas», em que é dado «como certo o encerramento da PJ da Guarda», sublinhou a vereadora social-democrata. O executivo deliberou ainda questionar o responsável pela pasta da Justiça «sobre a reestruturação da PJ na Zona Centro» e alertar o governante para a necessidade da manutenção do DIC da Guarda, atendendo às «condições de excelência» existentes. Ana Manso enalteceu que a PJ da Guarda apresenta «óptimas instalações físicas, construídas de raíz para o efeito». No mesmo sentido, tendo em conta a posição geo-estratégica da Guarda e o apetrechamento técnico e de equipamento «do mais moderno e operacional» que existe, a PJ deve manter-se.

Também Joaquim Valente concordou com a moção apresentada pela oposição, embora tenha adiantado que o secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Conde Rodrigues, lhe garantiu recentemente que «se falava numa reorganização dos órgãos, mas os serviços não seriam abrangidos», indicou o edil. «O que nos foi dito é que, em termos do quadro de funcionários, se manteria tudo igual», assegurou, admitindo estar «preocupado, mas de alguma forma tranquilo» com a eventual remodelação da PJ, considerando que as instalações da Guarda não serão encerradas «tendo em conta o investimento que se fez na construção do novo edifício». Recorde-se que as actuais instalações localizadas na Praceta Nuno de Montemor foram inauguradas em Outubro de 2004, representando um investimento global de 2,2 milhões de euros.

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