Agora que temos as nossas feridas emocionais identificadas, chegou a hora de falar sobre acasalar!
Uma das maneiras de voar, é voar acompanhado. Escolhe-se uma pessoa com quem partilhar a vida, em nome da nossa sã e alegre evolução.
Quando falo em evolução, refiro-me a estarmos conscientes das nossas necessidades, tema já abordado aqui.
Quem acasala aos 20 ou aos 30 anos, não tem as mesmas necessidades de quem acasala aos 40 ou aos 50, e assim por diante, sendo que o que importa é que se esteja em sintonia no projeto de vida comum.
Algumas pessoas confundem amor com uma relação de conveniência, e não tem nada a ver.
Quando temos uma relação que nos é conveniente, é fácil viver uma relação funcional.
Cada um faz o que é suposto fazer nas rotinas do dia-a-dia, mantém-se a boa aparência social e tem-se sexo para evitar mais uma discussão. Se existirem filhos, é este o exemplo de amor que têm e que podem replicar. E nisso vai uma vida sem afetos.
O amor não se força, o amor é o doce fluir de uma dança a dois.
Com amor, cada um zela pelo bem-estar do outro. No amor cada um cresce em liberdade, revela o melhor de si, vivencia e explora a sua intimidade.
Quem conhece este sentir, sabe bem do que falo.
Amar não é ter alguém. Amar é ser com alguém, e mesmo que não dure para sempre, será sempre a mais linda experiência que se pode ter.
Quando se quer mais qualidade de vida e bem-estar, é essencial estar atento ao padrão dos relacionamentos que se alimenta.
Por vezes o projeto de vida em comum esgota-se ou não passa de uma ilusão.
Como é que sabemos? Pela alegria de viver. Se a nossa relação nos traz alegria, estamos com a pessoa certa, se pelo contrário andamos tristes, cansados e zangados com o nosso parceiro, é porque a relação não nos está a carregar as baterias, está a drenar a nossa energia.
É preciso ter tanta coragem para viver uma relação onde nos entregamos de corpo e alma, como é preciso ter coragem para admitir que uma relação possa ter chegado ao fim.
Se cada um for honesto consigo, verá o quanto pode chegar mais longe no amor.
Para este tema recomendo o livro do Osho – Amor, Liberdade e solidão – uma nova visão dos relacionamentos.
Olha, e tu? Estás disponível para amar?