A Comissão Nacional do PS, eleita no domingo em congresso, vai reunir-se este sábado, em Lisboa, para eleger a Comissão Política do partido e o Secretariado, órgão de direção liderado pelo novo secretário-geral, Pedro Nuno Santos.
A Federação da Guarda terá conseguido a maior representação de sempre na Comissão Nacional, tendo sido eleitos, como efetivos, Cláudio Rebelo (Mêda), Nélia Faria (Guarda) e Luciano Ribeiro (Seia), indicados por Pedro Nuno Santos, e Adelaide Campos (Guarda) e Olga Marques (Celorico da Beira), por José Luís Carneiro. Como suplentes foram eleitos Rita Mendes (Aguiar da Beira, por indicação de José Luís Carneiro) e Miguel Carvalho (Manteigas, por Pedro Nuno Santos). O representante da JS guardense é Daniel Almeida (Trancoso). Além destes elementos, têm ainda assento naquele órgão, por inerência, os dois deputados na Assembleia da República (António Monteirinho, da Guarda, e Cristina Sousa, de Seia) e o presidente da Federação, Alexandre Lote (Fornos de Algodres).
A composição da Comissão Nacional do PS foi acordada entre o secretário-geral e os candidatos derrotados na corrida à liderança nas diretas de 15 e 16 de dezembro. Assim, José Luís Carneiro indicou 35 por cento dos 251 efetivos deste órgão e Daniel Adrião quatro membros. Para a Comissão Política, Pedro Nuno Santos, José Luís Carneiro e Daniel Adrião acordaram a mesma percentagem de repartição na distribuição dos 65 lugares efetivos deste órgão, razão pela qual, no sábado, haverá novamente uma lista única de candidatos. Já a composição da equipa do Secretariado Nacional do PS, o órgão executivo do partido, é da responsabilidade do líder do partido. Para as legislativas, a lista pelo círculo da Guarda ainda não é conhecida, mas terá que ser oficializada até dia 29 deste mês. Este ano não deverá haver surpresas, sendo que deverão repetir-se os três primeiros candidatos que concorreram em 2022: Ana Mendes Godinho, António Monteirinho e Cristina Sousa.