O presidente da concelhia do PSD da Guarda considera que a saída da vereadora Diana Monteiro da Câmara da Guarda «é uma situação grave na medida em que sai na altura antes de ser apresentado o Orçamento», mas Júlio Santos acrescenta que «mais grave é saber ler e ouvir nas entrelinhas», dando como exemplo a despedida de Diana Monteiro dos funcionários da Câmara.
Júlio Santos conta que no discurso de despedida, a vereadora demissionária diz «”eu tenho dignidade”, e se sai por dignidade, alguma coisa de menos digna se pode passar no seio do executivo». E por outro lado, o presidente da concelhia do PSD da Guarda acrescenta que Diana Monteiro apelou aos funcionários para «se unirem e lutarem contra “aquilo”».
Questionado quanto às condições do atual executivo para se manter em funções na liderança da Câmara da Guarda, Júlio Santos afirma que «até esgotarem os suplentes, têm sempre condições», mas deixou a nota de que «não lhes vejo [ao atual executivo] condições desde que iniciaram o mandato. Tenho guardado o programa eleitoral que apresentaram e fizeram questão de prometer e passados dois anos o que lá está escrito não aparece».
O que vemos na Guarda, dois anos depois do PG ganhar a Câmara guardense é uma cidade «apática, em que saímos à noite e não vemos ninguém e em que os empresários vão embora. Não vemos nada palpável para andar para a frente».