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Pico não foi conquistado

Covilhã empatou nos Açores a uma bola e desceu para o quinto lugar

O Sporting da Covilhã alcançou o segundo empate consecutivo e desceu vários lugares na tabela, mas não se pode falar num mau resultado. Jogar no campo da Madalena não é nada fácil, já que a turma local não perde em casa há largos meses. Os serranos até estiveram alguns minutos em vantagem, mas acabaram por não resistir ao futebol directo dos açoreanos.

A primeira metade foi para esquecer, já que o futebol praticado foi de fraca qualidade. O vento e o estado do sintético, muito gasto, acabaram por prejudicar o desempenho das duas equipas. Pouco houve a registar nos primeiros 45 minutos, apenas que os únicos momentos de alguma emoção surgiram logo no início e para o Covilhã. Primeiro, num livre de Real, mas a bola saiu por cima. Minutos depois, noutro lance de bola parada, João Cardoso atirou ao lado da baliza de Hugo Pereira. O futebol directo entrou então em cena, mas a defensiva açoreana travou bem os intentos dos serranos, que tentaram utilizar o factor vento. Na segunda metade tudo se alterou, pois os “leões da Serra” passaram a jogar um futebol muito mais interessante, apesar de estarem contra o vento.

Aos 48’, um remate de Cordeiro saiu perto da trave. A equipa da casa respondeu num disparo de Ivo Damas, mas Serrão mostrou muita segurança. Contudo, quem mandava era o Covilhã e Luizinho esteve muito perto marcar, não tivesse um defesa “cortado” a bola sobre a linha.

O golo estava iminente e surgiu aos 55’. Pontapé de canto e Everton, recém-entrado, conseguiu, à segunda, bater o guardião do Madalena. O segundo golo dos visitantes esteve perto de acontecer logo a seguir, mas o remate de Alex saiu um pouco por cima.

A partir daqui, os locais pegaram na partida e começaram a utilizar um futebol directo para chegar à área serrana. A pressão foi imensa e o empate apareceu à entrada do último quarto de hora. Alex perdeu o esférico em zona proibida e a bola foi lançada para a área, onde Jefferson, em habilidade, bateu Serrão. Reposta a igualdade, o Covilhã voltou a apostar no ataque e ainda teve uma boa oportunidade, só que Real desperdiçou de forma incrível. No final, Vítor Cunha, técnico dos serranos, afirmou ter ficado satisfeito com a actuação dos seus jogadores, dizendo que o Covilhã está «no bom caminho».

Francisco Carvalho

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