Sociedade

PCP considera «inaceitável» fecho da escola de S. Miguel

Pcp. Png
Escrito por Efigénia Marques

A Direção da Organização Regional da Guarda (DORG) do PCP reuniu com sindicatos da Função Pública e dos professores a propósito da «inaceitável» extinção da Escola de S. Miguel, na cidade mais alta.
Para os comunistas, a decisão «é inadmissível, assim como é inadmissível o silêncio da Câmara Municipal da Guarda e do Ministério da Educação sobre as razões» que levaram a este desfecho. «Extinguir serviços públicos é andar para trás! Num distrito como o da Guarda é contribuir para diminuir as potencialidades de desenvolvimento e perpetuar o ciclo de despovoamento», considera o PCP, após reunir com Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro e com o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas do Centro. «Nas reuniões foi possível confirmar que as estruturas dos trabalhadores estão contra esta decisão, que consideram que os principais afetados serão os alunos e as famílias.
Os 136 alunos, do 5ª ao 9º ano, foram colocados em novas escolas, engrossando turmas e diminuindo as possibilidades de acompanhamento de proximidade». O PCP recorda que questionou o Governo em julho passado e ainda não obteve qualquer resposta que «fundamentasse a extinção de uma escola com bons equipamentos e boas instalações, que respondia a necessidades de uma área significativa da cidade», sustenta a DORG, apelando à «agregação de forças para combater a decisão iníqua» da Câmara da Guarda e que «prejudica a população da cidade e do distrito».

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Efigénia Marques

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