A Assembleia Municipal de Manteigas aprovou por unanimidade uma moção onde pede compensação pelos prejuízos provocados pelas enxurradas pós-incêndios em setembro de 2022 no concelho.
«No dia 13 de setembro, em consequência de intensas trovoadas que se prolongariam pelo outono, as populações das freguesias de Sameiro e de Vale de Amoreira assistiram a inundações e enxurradas que provocaram consideráveis danos no ambiente e no património das pessoas e das duas freguesias. Para fazer face a estes prejuízos de monta era expectável que o Governo tivesse a mesma sensibilidade que teve com os incêndios. Era mesmo imperioso, por motivos de justiça social e de coesão, que os temporais de setembro no concelho de Manteigas tivessem do Governo idêntico tratamento e apoio aos dos temporais que aconteceram em dezembro e janeiro noutras partes do país», sustenta a Assembleia Municipal.
Também o fecho da estrada regional 338, no Vale Glaciário do Zêzere, é uma preocupação para a economia do concelho serrano, tendo os deputados municipais manteiguenses apelado ao Governo «para que, uma vez mais, seja sensível para com as populações e os territórios mais desfavorecidos (…) avaliando todos os prejuízos e promovendo novos contratos programa para fazer face às situações descritas». A moção foi enviada para o Presidente da República, o primeiro-ministro, ministros do Ambiente, da Administração Interna e da Coesão Territorial, Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Agência Portuguesa do Ambiente (APA), a todos os grupos parlamentares representados na Assembleia da República e ao presidente da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE).
Assembleia Municipal de Manteigas reclama compensação pelos prejuízos das enxurradas de 2022
