A Câmara da Guarda aprovou esta segunda-feira, por maioria com a abstenção da oposição, o orçamento para 2023 que tem uma dotação de 67,7 milhões de euros.
«Este Orçamento tem uma componente social muito presente para ajudar as famílias, sem esquecer a atração de empresas e de investimento. Não é o ideal, mas temos os pés bem assentes na terra», disse o presidente Sérgio Costa. Luís Couto (PS) absteve-se por não ter tido condições para analisar os documentos, tendo inclusive pedido o adiamento da discussão do Orçamento e das Grandes Opções do Plano para outra data, mas a solicitação não foi aceite.
Por sua vez, Carlos Chaves Monteiro (PSD) criticou os documentos previsionais por considerar que o Orçamento para o próximo ano «é de gestão corrente e adia o crescimento económico. 2023 vai ser um ano adiado, tal como está a ser 2022», afirmou o vereador social-democrata.
Esta segunda-feira o executivo aprovou por unanimidade a manutenção do IMI (0,375 por cento), da Derrama e, por maioria, com a abstenção do PSD, da participação no IRS em 4,5 por cento. O executivo deliberou ainda manter inalteradas as tarifas de água, saneamento e resíduos sólidos urbanos. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.