Sociedade

PS da Guarda critica «vozearias» e «alarmismos sociais sem critério» do presidente da Câmara no caso da maternidade

Escrito por Luís Martins

A concelhia do PS da Guarda «não alinha em vozearias, como o sr. presidente da Câmara da Guarda» no caso do eventual encerramento da Urgência Obstétrica e do bloco de partos do Hospital Sousa Martins.

«Exigem-se ao presidente da Câmara da Guarda intervenções com responsabilidade e não alarmismos sociais sem critério», criticam os socialistas, que reagiram esta quinta-feira ao assunto num comunicado enviado a O INTERIOR, onde sublinham que, «por forma a manter a coesão territorial, é imperativa a permanência deste serviço que é, e será, uma das bandeiras para o nosso território no que respeita à inversão da tendência demográfica, que temos e queremos potenciar».

A secção liderada por António Monteirinho, também deputado na Assembleia da República, recorda que o distrito da Guarda «só tem uma maternidade com urgência obstétrica e esta será para manter»  e que «não faria, de todo, nenhum sentido» que concelhos como Vila Nova de Foz Côa, Seia ou Sabugal «deixassem de contar com um serviço de tal importância, acessível em menos de uma hora da sua área geográfica».

Os socialistas invocam também as obras em curso no Pavilhão 5, de mais de 8,5 milhões de euros, para acolher o futuro Departamento da Saúde da Criança e da Mulher, acrescentando que são «um compromisso do PS, tomado na pessoa do seu secretário-geral e primeiro-ministro, que o anunciou em plena campanha. Não faz sentido qualquer retrocesso em tal investimento».

Quanto às declarações de Sérgio Costa na conferência de imprensa realizada na quarta-feira para reagir a notícias sobre o fecho da maternidade, a concelhia guardense do PS conclui que revelam «total falta de ideias concretas para ações a tomar perante acontecimentos tão delicados, e de tão grande importância e sensibilidade, como os que têm fustigado a nossa região» nos últimos meses.

Sobre o autor

Luís Martins

Leave a Reply