Entre sexta e segunda-feira, a vila de Belmonte volta a recuar no tempo para reviver a época medieval. O evento “Belmonte Medieval” decorre na envolvente do castelo e ao longo de quatro dias estão programadas várias actividades e a caracterização de personagens da época, como mercadores, nobres, cavaleiros, religiosos, trovadores e a plebe.
Na sessão de apresentação do cartaz oficial, António Dias Rocha, presidente da Câmara de Belmonte, disse que este regresso «vai ser um momento importante para o desenvolvimento do concelho e para as suas gentes». Após dois anos de interregno, a pandemia não passa despercebida e, de certa forma, até inspira esta edição da feira medieval, já que se apregoa no material promocional do evento que «depois da peste, o alcaide de Belmonte decreta quatro dias de festa e de feira franca». Este ano há duas novidades, nomeadamente a isenção do pagamento de taxa de participação para os pequenos agricultores do concelho. Já as associações e coletividades sediadas no município que participarem na feira medieval vão beneficiar de uma taxa de participação «quando integrarem um número mínimo de pessoas no cortejo medieval», revelou na altura Joaquim Feliciano da Costa, presidente da empresa municipal EMPDS Belmonte.
Do programa destacam-se as duas ceias medievais (sexta e sábado), o cortejo inaugural (esta sexta, a partir das 18 horas), o mercado que contará com animação de rua permanente, torneios a cavalo e espetáculos de fogo de artifício, bem como teatro, música e recriações históricas. Para integrar melhor o espírito da festa, a organização disponibiliza um serviço de aluguer de fatos medievais aos visitantes. Como habitualmente, a população local volta a participar na iniciativa, nomeadamente no cartaz do evento que é protagonizado por jovens belmontenses.