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Avião que se despenhou em Castelo Melhor ia abastecer para combater fogo em Torre de Moncorvo

Piloot
Escrito por Luís Martins

O avião anfíbio de combate a incêndios que se despenhou esta sexta-feira na zona de Castelo Melhor (Vila Nova de Foz Côa) caiu numa quinta vinícola entre as localidades de Orgal e Castelo Melhor, disse  presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, João Paulo Sousa, à SIC Notícias.

O piloto, o único ocupante, terá perdido o controlo da aeronave e despenhou-se numa quinta vinícola quando se preparava para abastecer no rio Douro. O autarca adiantou ainda que o avião terá caído num socalco superior e resvalado pela encosta espalhando destroços. O acidente deu origem a um pequeno incêndio, pelo que o corpo ficou carbonizado.

«É uma imagem aterradora», disse o edil fozcoense. A vítima mortal integrou no passado a Força Aérea, mas atuava num incêndio em Torre de Moncorvo enquanto piloto civil. O avião estava sediado em Viseu. O corpo permanece no local, uma zona de difícil acesso, onde deverá ficar até à manhã deste sábado, quando está prevista a chegada de uma equipa de peritos em aviação que deverá analisar o local. Não se sabe qual foi a causa do acidente nem da morte.

O alerta para o acidente aéreo foi dado pelas 20 horas. No local estiveram vários meios, incluindo bombeiros de três corporações, GNR, Proteção Civil, Força Aérea e INEM, num total de 54 operacionais e 15 veículos.

O Presidente da República, o primeiro-ministro e o ministro da Administração Interna já lamentaram a morte do piloto. Trata-se do comandante-piloto André Rafael Serra, de cerca de 30 anos, natural do Barreiro. Era casado e pai de uma menina de 5 anos.

Integrou a Força Aérea Portuguesa em 2009 e era considerado um piloto experiente.

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Luís Martins

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