«Esperemos que agora seja aprovada na Assembleia Municipal para que possamos trabalharmos melhor e irmos de encontro às pretensões dos guardenses, e, desta forma, prestarmos um melhor serviço», disse o presidente Sérgio Costa no final da sessão. O autarca adiantou que a proposta, elaborada pela consultora Deloitte, é «uma solução equilibrada».
O relatório concluiu que, na situação atual «há divisões que são completamente ingovernáveis», devido ao seu tamanho e aos recursos, havendo também casos de setores que «dependem de três divisões ao mesmo tempo», exemplificou o edil guardense.
A lei orgânica aprovada inclui a criação de dez divisões, sendo quatro novas: administrativa e recursos humanos; financeira e aprovisionamentos; mobilidade (nova); planeamento e gestão urbanística; obras públicas, equipamentos e infraestruturas; ambiente (nova); educação, intervenção social e juventude; desporto e saúde (nova); economia e turismo (nova); cultura.
Também serão criados dois gabinetes, sendo um de auditoria, controlo interno e controlo de gestão e outro de apoio às Juntas de Freguesia. A atual estrutura municipal tem seis divisões e um departamento e um total de 820 funcionários.
Após a aprovação da proposta pela Assembleia Municipal e a sua publicação em Diário da República, no prazo de três a seis meses, serão lançados concursos públicos para ocupação dos lugares de chefia na autarquia da cidade mais alta do país, segundo Sérgio Costa.
Carlos Chaves Monteiro (PSD) justificou que esta alteração é «uma opção correta» e «era importante» ajustar melhor a dimensão da autarquia às novas competências, enquanto Luís Couto (PS) considerou que a nova estrutura orgânica pode tornar a autarquia «mais eficaz e eficiente».