A Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) «tudo fará quer em termos jurídicos, quer em termos técnicos», para que no processo de prospeção de lítio no território sejam respeitados «os direitos e interesses» das populações.
Reunido esta terça-feira, o Conselho Intermunicipal, constituído pelos autarcas da Comunidade, analisou o resultado da Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) das áreas com potencial de prospeção e exploração de lítio divulgada na semana passada pelo Ministério do Ambiente e Ação Climática e deliberou manifestar «o seu total desagrado quanto à definição do modelo e da forma» como tem sido conduzido o processo, bem como «a falta de diálogo, concertação estratégica e não auscultação do poder local por parte do Ministério do Ambiente».
A CIMBSE manifesta ainda «a sua total estranheza quanto ao tempo e modo em que o processo está a ser conduzido» e o seu «total desagrado com a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) em oito áreas com potencial de existência de lítio».
