Sociedade

Escolas fechadas e serviços de saúde condicionados pela greve da função pública no distrito da Guarda

Escrito por Luís Martins

A greve da função pública, que está a decorrer esta sexta-feira, já levou ao fecho de escolas e está a afetar vários serviços de saúde.

De acordo com João Pedro Branquinho, coordenador da União de Sindicatos da Guarda, estrutura afeta à CGTP, estão encerradas onze escolas no distrito, com destaque para a Secundária Afonso de Albuquerque, na Guarda, a EB 2/3 e Secundária da Mêda e as EB 2/3 e Secundárias Dr. Casimiro Matias, em Almeida, e de Vilar Formoso.

Na saúde, a adesão à greve é de «em por cento no bloco operatório, na Urgência geral, na Medicina B e na Urgência pediátrica, entre outros serviços do Hospital Sousa Martins, na Guarda», adiantou o sindicalista. Há também «alguns serviços» afetados no Hospital Nª Sra. da Assunção, em Seia. João Pedro Branquinho indica ainda que não houve consultas nos Centros de Saúde de Celorico da Beira, Aguiar da Beira e Almeida, enquanto a USF “A Ribeirinha”, na Guarda, está fechada.

«Houve também uma adesão significativa na Função Côa Parque, onde as visitas aos núcleos de arte rupestre não estão a ser realizadas», acrescentou o dirigente da União de Sindicatos. A greve da função pública foi marcada pela Frente Comum (CGTP) para reivindicar aumentos de 90 euros para todos os trabalhadores e um salário mínimo de 850 euros na administração pública, mas o Governo vai fazer uma atualização salarial de 0,9 por cento.

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Luís Martins

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